A doença foi erradicada na década de 60 e por isso a vacina, que antes era obrigatória, já não existe. Deixou de ser obrigatória em 1982 quando se viajava dum país para o outro.
Tratava-se de uma doença muito contagiosa e grave. O vírus era transmitido por contacto directo de pessoa para pessoa e até por insectos e tinha um período de incubação de 3 a 10 dias, sem sintomas. Após esse período revelava-se com febre muito alta, vómitos, diarreias, dores de cabeça e convulsões e erupções na pele, primeiro na face e depois nos antebraços. Seguiam-se os braços e o tronco. Depois o resto do corpo. As axilas e as regiões inguinais não eram atingidas.
A vacinação preveniu de forma segura e eficaz mais doenças e mortes, causadas por agentes infecciosos, do que qualquer outra intervenção de saúde pública, à excepção da melhoria das condições de saneamento e o fornecimento de água tratada.
A erradicação da varíola é um dos maiores acontecimentos da história da vacinologia.
A varíola não tem apenas interesse histórico, mas é também motivo de preocupação nos tempos que correm, devido à eventual disseminação deliberada destes agentes, através de actos de terrorismo ou de guerra. A indústria farmacêutica é confrontada com novos e constantes desafios, a juntar às ameaças biológicas, que irão colocar grandes pressões sobre a produção e o fornecimento de vacinas, necessárias à protecção das pessoas potencialmente em risco ou directamente expostas a um ataque biológico.
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Fonte: @atlasdasaude.pt