O cancro do ovário é a doença maligna mais mortal dos órgãos reprodutores femininos. A elevada taxa de mortalidade é atribuída ao facto de que, quando o cancro do ovário é detectado, já está em geral disseminado. Por isso pode atingir um tamanho considerável antes de provocar sintomas.
A causa permanece desconhecida, embora se creia que factores hereditários podem ter influência no desenvolvimento da doença, pois o cancro do ovário afecta com frequência vários membros da mesma família. A doença ocorre em qualquer idade, sendo mais predominante depois da menopausa, nas idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos. As mulheres que nunca tiveram filhos apresentam uma incidência um pouco superior à média, enquanto as mulheres que tomaram contraceptivos orais correm um menor risco, que se reduz a metade.
De um modo geral, o cancro do ovário em fase inicial é assintomático, mas, à medida que o tumor vai crescendo, pode dar um vago desconforto abdominal e gases. Com a evolução do cancro, ocorrem com frequência distensão e dor abdominais e perda de peso. Em certos casos, raros, pode haver sangramento vaginal.
Assim, por precaução as mulheres de idade superior a 40 anos devem submeter-se com intervalos de um ou dois anos a um cuidadoso exame ginecológico, que inclui palpação dos ovários, pois qualquer aumento ovárico levanta a suspeita de cancro. Quando se suspeita de cancro do ovário, deve recorrer-se à ecografia para detectar a eventual presença de uma massa.
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Fonte: @atlasdasaude.pt