Transtorno psiquiátrico que, em termos genéricos, se caracteriza pela incapacidade do indivíduo controlar o hábito de jogar, apesar de todos os problemas – financeiros, familiares ou profissionais – que essa actividade possa implicar.
Calcula-se que cerca de um terço dos casos de jogadores patológicos se enquadre no sexo feminino, tratando-se de mulheres que sofrem mais frequentemente de depressão e que jogam como escape.
O jogador patológico pode, por exemplo, tender a planificar jogos futuros ou preocupar-se com a aquisição de financiamento para poder jogar, podendo mesmo chegar a envolver-se em actividades ilegais (roubo, desfalques) para o conseguir; sentir necessidade de aumentar o valor que aposta para obter excitação; não conseguir controlar, diminuir ou pôr um ponto final ao seu comportamento em relação ao jogo, sentindo-se irritado ou inquieto quando o tenta fazer.
Por outro lado, é possível que minta aos que o rodeiam em relação a este problema ou que coloque em risco ou chegue mesmo a perder laços afectivos ou o emprego.
Normalmente a prática do jogo começa na adolescência, principalmente no caso dos homens e o intervalo entre a primeira vez e a perda de controlo da situação varia entre doze meses e duas décadas, sendo que é mais frequente esta situação ocorrer no período que compreende os cinco anos iniciais.
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Fonte: @atlasdasaude.pt