A hepatite E resulta da infecção pelo vírus da hepatite E (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal.
A gravidade da infecção pelo VHE é maior que a provocada pelo vírus da hepatite A, mas a recuperação ocorre ao fim de pouco tempo.
A doença pode ser fulminante, a taxa de mortalidade oscila entre os 0,5 a quatro por cento, e os casos ocorridos durante a gravidez são bastante mais graves, podendo atingir taxas de mortalidade na ordem dos 20 por cento se o vírus for contraído durante o terceiro trimestre. Existem também registos de partos prematuros, com taxas de mortalidade infantil que atingem os 33 por cento. Nas crianças, a co-infecção com os vírus A e E pode resultar numa doença grave, incluindo a falência hepática aguda.
Segundo a Organização Mundial de Saúde a doença tem uma maior taxa de incidência entre os adultos dos 15 aos 40 anos mas, a baixa taxa registada entre as crianças pode dever-se ao facto de a hepatite E, normalmente não provocar quaisquer sintomas nos mais novos. Logo, os sintomas habituais entre os jovens e os adultos, dos 15 aos 40 anos, são a icterícia (que pode manter-se durante várias semanas), falta de apetite, náuseas, vómitos, febre, dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal-estar geral.
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Fonte: @atlasdasaude.pt