Situação clínica rara, crónica e incapacitante, causada pela produção excessiva, na idade adulta, de hormona de crescimento e que se caracteriza pelo aumento das extremidade do corpo.
Ocorre, geralmente, entre os quarenta e os sessenta anos, e habitualmente provocada por um tumor benigno na hipófise produtor da hormona.
O excesso de hormona de crescimento afecta todos os órgãos e tecidos (que adquirem um tamanho superior ao normal e se tornam mais espessos), mas não interfere na estatura do indivíduo, pois os ossos não crescem na idade adulta.
Os pés e as mãos aumentam de volume e os dedos engrossam. Verifica-se aumento da dimensão do nariz, do maxilar inferior, dos espaços entre os dentes e da língua. Os lábios ficam mais grossos, a pele é oleosa, sendo frequente o aparecimento de acne, quistos sebáceos, aumento de pêlos e alterações menstruais (no caso das mulheres).
A testa torna-se saliente e surgem rugas e sulcos muito acentuados. O indivíduo afectado pode ressonar muito e regista um aumento da sudação, sente-se cansado e queixa-se de formigueiro nos membros superiores e inferiores.
Entre dez e vinte e cinco por cento dos casos são afectados pela diabetes; cerca de vinte e cinco por cento dos doentes registam hipertensão arterial e em oitenta por cento verifica-se a alteração da glicemia. Pode ainda registar-se o aumento do peito, desinteresse sexual e impotência sexual nos homens.
Dores de cabeça e articulares e alterações da visão são sentidas nestes doentes, cuja principal causa de morte é a falência cardíaca.
Os acromegálicos têm maior probabilidade de ter um tumor (na maior parte dos casos benigno) pólipos no cólon, bócio e aumento da próstata.
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Fonte: @atlasdasaude.pt