Saúde no Huambo

Caála

As províncias de Huambo e Bié vão este ano beneficiar do valor de um milhão de dólares no âmbito do Programa de Combate das Doenças Tropicais Negligenciadas.

Cynthia Catharine, representante da Mentor (Organização Não-Governamental Internacional), em entrevista à Angop, esclareceu que o Programa, com a duração de dois anos, contempla a formação de 5.144 professores e mil enfermeiros, nas zonas com maior incidência de doenças tropicais negligenciadas.

Estas doenças fazem parte do grupo de epidemias infecciosas e parasitárias que afectam, sobretudo, pessoas mais desfavorecidas. Entre as 17 identificadas pela Organização Mundial da Saúde, o Governo angolano prioriza o combate da Filaríase Linfática, a Oncocercose, a Loase, a Shistossomíase e as Geohelmintíases.

Este ano, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde efetuou o mapeamento coordenado destas epidemias nas 18 províncias do país, tendo ficado cobertas 177 comunas.

Dos 11 municípios que compõem a província do Huambo foram seleccionados 9: Huambo, Caála, Bailundo, Londuimbali, Chicala-Cholohanga, Mungo, Ucuma e Longonjo, perfazendo 13 aldeias.

Londuimbali

No âmbito dos festejos do Dia do Herói Nacional, António Agostinho Neto, foi inaugurado na passada 5ª feira um centro de saúde, na vila comunal da Cumbila, município do Londuimbali, 118 quilómetros a norte da cidade do Huambo.

O empreendimento – cuja construção custou 32 milhões, 178 mil e 151 kwanzas – com capacidade para internar 17 doentes, possui sala de espera, sala de curativos, de parto, consultório, laboratório, farmácia e dois gabinetes administrativos.

Delina Cuaiela Samessele, administradora do Londuimbali, explicou que a edificação desta unidade sanitária reforça o compromisso do governo em expandir serviços médicos e medicamentosos de qualidade a todas as localidades.

A propósito, a chefe do departamento para assistência técnica de medicamentos, da Direcção de Saúde na província do Huambo, Beatriz Bailundo, assegurou já o regular fornecimento de medicamentos e outros recursos, para que o centro de saúde reúna todas as condições para funcionar em pleno.

Cumbila é uma comunidade com cerca de 14 mil pessoas que, até agora, tinham de deslocar-se à vila municipal – localizada a 26 quilómetros – para aceder a serviços médicos e medicamentosos seguros.

 

2017-06-08T20:00:32+00:00Setembro 24, 2015|Notícias|