Aumentaram as mortes por malária na província de Huíla, principalmente em crianças até aos cinco anos de idade. No município da Matala morreram 107 pessoas no ano passado, 2014, o que significa mais 23 mortes do que em 2013. Houve 56 mortes de crianças até aos cinco anos, 26 casos em idades entre os cinco e os 14 anos, 35 falecimentos em pessoas com mais de 15 anos e ainda duas mortes de grávidas.
Esta informação foi avançada à agência Angop por Filipe João da Cruz, chefe da secção de cuidados primários de saúde da direcção municipal, que considera preocupante o aumento dos casos de malária, referindo que os doentes se apresentaram no hospital já com a doença muito avançada.
Filipe Cruz referiu que vão ser tomadas medidas de prevenção este ano, com o aumento de equipas para as consultas e com palestras para sensibilizar a população.
Desde 2014 que a Matala conta com dois hospitais, três centros médicos e 13 postos de saúde. Estas unidades estão distribuídas pelos diversos sectores e comunas do município.
A população deve proteger-se dos mosquitos, usando as redes mosquiteiras nas camas de crianças e adultos, especialmente mulheres grávidas. Também deve ser mantido um ambiente limpo, sem locais de águas paradas e estagnadas, que aumentam a quantidade de mosquitos.
Matala fica a 180 quilómetros a leste da cidade do Lubango e no ano passado registou um total de 48.103 casos de malária.
Fonte: Angop