Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum em todo o mundo. Essa DST muitas vezes é silenciosa e pode afetar tanto homens quando mulheres, não tem tratamento difícil. Mas, se não receber a devida atenção, pode desencadear problemas mais graves de saúde.
CAUSAS
Clamídia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Ela pode ser transmitida via contato sexual anal, oral ou vaginal e pode também ser congénita, ou seja, pode ser passada de mãe para filho durante a gravidez.
FACTORES DE RISCO
Manter relações sexuais desprotegidas é o principal fator de risco para contaminação por clamídia. Independentemente do número de parceiros que uma pessoa venha a ter, o fator determinante para a transmissão dessa e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é a ausência de preservativo durante o ato sexual.
SINTOMAS
Os estágios iniciais da clamídia não costumam manifestar sintomas. Quando eles ocorrem, isso acontece geralmente de uma a três semanas após a exposição à bactéria causadora da doença. Mesmo quando os sintomas se manifestam, eles são fracos e passageiros. Confira os principais sinais de contaminação por clamídia:
- Ardência ao urinar
- Dor abdominal
- Corrimento vaginal
- Corrimento peniano
- Penetração dolorosa durante o ato sexual, no caso de mulheres
- Sangramento intermenstrual e após a relação sexual
- Dor nos testículos
- Dor ou secreção retal
- Sintomas de doença inflamatória pélvica.
“Um em cada quatro homens com clamídia não apresentam sintomas, e somente cerca de 30% das mulheres infectadas manifestam os sinais típicos da doença.”
DIAGNOSTICO
O exame para detecção de clamídia é recomendado para mulheres grávidas, jovens de até 25 anos e homens e mulheres que tenham tido vários parceiros ao longo dos últimos meses. Mas este teste é recomendado, principalmente, para pessoas que mantiveram relações sexuais sem o uso de preservativos.
Para realizar o diagnóstico de clamídia, os procedimentos são considerados bem simples. Os exames envolvem a coleta de amostras da secreção uretral ou das secreções do colo do útero. Se o indivíduo pratica sexo anal, amostras extraídas do reto também podem ser solicitadas. A amostra é encaminhada para um teste de anticorpos monoclonais ou fluorescentes, teste de sonda de DNA ou cultura celular. Alguns desses testes também podem ser realizados em amostras de urina.
TRATAMENTO
Por ser causada por uma bactéria, o tratamento de clamídia é feito à base de antibióticos. O médico dirá por quanto tempo você deve tomar o medicamento e quantas vezes ao dia. Se você tem clamídia, seu parceiro ou parceira também deve realizar os exames para diagnosticar a doença e, se der positivo, o tratamento ministrado será o mesmo – mesmo que ele ou ela não tenha manifestado quaisquer sintomas. O tratamento de clamídia não garante imunidade para a doença. Ou seja, se não houver o devido cuidado, ela pode retornar.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se auto-medique.
PREVENÇÃO
A única maneira 100% garantida de não contrair clamídia é não mantendo relações sexuais. Mas o uso de preservativos durante o ato sexual já é um método preventivo bastante eficaz contra essa e outras doenças sexualmente transmissíveis.