No ano passado, em 2014, houve mais de 446 mil casos de malária em Cuito, na província de Bié, resultando em 452 mortes. No meio da má notícia, o que há de bom é que em relação ao ano de 2013 houve menos 587 mortes devido a esta doença, apesar de ter havido um aumento de pessoas com malária: quase 60 mil novos casos de infecção.
Portanto, em 2014 houve mais gente com malária, mas menos pessoas a morrer. Os programas de combate à malária e os tratamentos disponíveis, com ajudas internacionais, são exemplo dos esforços desenvolvidos no sentido de diminuir as mortes e o aparecimento de novos casos da doença.
Na província de Bié, como noutras províncias angolanas, a malária é responsável pelo maior número de mortes, principalmente entre crianças até aos cinco anos de idade e mulheres grávidas. Aqui têm sido implementados programas pelas autoridades locais, com novos medicamentos para a doença, distribuição de redes mosquiteiras tratadas com insecticida e ensinamentos à população sobre os cuidados a ter e a maneira de prevenir a malária.
A malária é transmitida pela picada de um mosquito, por isso deve haver o cuidado de não manter águas paradas e estagnadas, usar roupa que tape a pele e proteger as casas e as camas com redes mosquiteiras.
PS: As notícias têm sido divulgadas pela ANGOP.