O Ministério da Saúde angolano lançou já um folheto sobre alimentação infantil e deu início também a um projecto que inclui a promoção de compra de alimentos agrícolas produzidos localmente. Maria Tatia, responsável de nutrição do Ministério da Saúde, refere que Angola carrega os fardos da má nutrição e do nanismo, evidenciando que o governo quer “reduzir a malnutrição crónica para menos de 0,5% e reduzir o nanismo”. Estas declarações foram dadas à rádio ONU na segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, que teve lugar em Roma, na Itália.
A subnutrição em Angola afecta principalmente crianças com menos de cinco anos, havendo actualmente um índice de 20% para o nanismo e de 15% para a malnutrição crónica.
No entanto, a responsável também sublinhou que a realidade oposta, a do excesso de peso e obesidade, é igualmente um problema que afecta os angolanos. Maria Tati sublinhou, nesta cimeira sobre nutrição, que a forma como as crianças devem ser alimentadas é uma das prioridades do plano de acção sobre nutrição, liderado pelo presidente da República de Angola.