A rubéola é um dos cinco exantemas clássicos da infância (outros são a varicela, sarampo, eritema infeccioso e o exantema súbito). Era uma doença frequente e habitualmente benigna, mas, actualmente em Portugal, devido à vacinação é rara.
A rubéola é provocada por um vírus de ARN, o Fam. Togavírus e caracteriza-se por ser um infecção especificamente humana.
A rubéola é moderadamente contagiosa e transmite-se de pessoa a pessoa por contacto ou por gotículas respiratórias através da inalação de gotículas contaminadas pela orofaringe. O período de incubação varia de 2 a 3 semanas, com uma média de 18 dias e a fase de contágio situa-se entre 1 semana antes e 1 semana após o rash cutâneo (exantema).
Na criança a rubéola é habitualmente benigna com poucas manifestações clínicas e cerca de 25-50% dos casos podem inclusive ser assintomáticos (não apresentar sintomas). As manifestações clínicas mais frequentes são as adenopatias cervicais (gânglios linfáticos palpáveis), sendo que na criança o exantema pode ser o primeiro sinal. Começa na face e progride para o pescoço e tronco, membros superiores e inferiores. As lesões são habitualmente discretas. Contudo, podem incluir sintomas gerais como o mal-estar, a anorexia e a febre. As complicações são raras na criança.
A vacina contra a rubéola é administrada no Programa Nacional de Vacinação numa vacina trivalente (VASPR) em combinação com a vacina da parotidite (papeira) e do sarampo. Presentemente, recomenda-se a 1ª dose da VASPR aos 12 meses e, a 2ª dose aos 5-6 anos, antes da escolaridade obrigatória.
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Fonte: @atlasdasaude.pt