A dermatite atópica é uma inflamação crónica pruriginosa nas camadas superficiais da pele e costuma afectar indivíduos que têm febre dos fenos ou asma, ou então familiares com estas doenças, sendo que os afectados por este tipo de dermatite costumam apresentar muitas outras perturbações alérgicas.
Muitas doenças podem piorar a dermatite atópica, incluindo o stress emocional, as variações de temperatura e de humidade, as infecções bacterianas da pele e o contacto com peças de vestuário irritantes (especialmente a lã).
Em algumas crianças pequenas, as alergias alimentares podem provocar dermatite atópica. Os bebés podem desenvolver lesões vermelhas, exsudativas e com crostas na cara, no couro cabeludo, na zona das fraldas, nas mãos, nos braços, nos pés ou nas pernas.
Normalmente, a dermatite desaparece aos 3 ou 4 anos de idade, apesar de voltar a aparecer com frequência. Nas crianças mais crescidas e nos adultos, as lesões costumam apresentar-se (e reaparecer) numa determinada zona ou em qualquer outra região, especialmente na parte superior dos braços, na parte anterior dos cotovelos ou por trás dos joelhos.
Embora a cor, a intensidade e a localização das lesões possam variar, estas provocam sempre comichão. Esta leva a uma coceira incontrolável, que activa um ciclo de comichão-coçar-erupção-comichão que piora o problema. Coçar e esfregar a pele também a podem danificar, permitindo a proliferação de bactérias e provocando infecções.
Por razões desconhecidas, os indivíduos com dermatite atópica de curso prolongado, desenvolvem por vezes cataratas entre os 20 e os 30 anos de idade. Nos que sofrem de dermatite atópica, o herpes simples, que normalmente afecta uma pequena zona e é ligeiro, pode provocar uma doença grave com eczema e muita febre (eczema herpético).
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Fonte: @atlasdasaude.pt