Inflamação da glande do pénis. Embora a inflamação da glande seja, na maioria dos casos, provocada por uma infecção, nos restantes casos, pode ter várias origens.
Os agentes causadores costumam ser transmitidos através das relações sexuais e os mais comuns são bactérias. Todavia, em alguns casos, não se consegue identificar nenhum microrganismo responsável nem detectar um maior número de microrganismos presentes habitualmente na flora normal da superfície do pénis. Os homens não circuncidados e, sobretudo aqueles que evidenciem um estreitamento do prepúcio, são mais sensíveis à doença.
A inflamação pode igualmente ser provocada por uma irritação originada pelo contacto com produtos utilizados para lavar a roupa interior ou cremes espermicidas utilizados como método anticonceptivo.
Para além disso, a balanite também pode constituir uma manifestação localizada de patologias cutâneas, como a dermatite seborreica ou a psoríase.
Caso a doença seja, como é habitual, provocada por uma infecção, costuma manifestar-se ao fim de dois ou três dias após o contacto sexual responsável pelo contágio dos microrganismos causadores. Os principais sinais e sintomas são uma sensação de ardor, queimadura ou dor na glande, cuja superfície se encontra vermelha, tensa e, por vezes, revestida de secreções purulentas. Caso a inflamação se prolongue até ao prepúcio, este também fica vermelho e doloroso, evidenciando secreções purulentas que revestem a sua superfície interna, acumulando-se essencialmente no sulco balanoprepucial.
Por vezes, a doença provoca a formação de pequenas erosões ou úlceras na superfície da glande e no prepúcio. O problema apenas costuma provocar lesões mais profundas nos casos em que os microrganismos responsáveis pela infecção são muito agressivos.
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Fonte: @atlasdasaude.pt