Na passada segunda-feira dia 26 foi o dia mundial da luta contra a lepra. Um dia depois, Rodrino Camõli Ndavoca, supervisor do programa de Luta Contra a Tuberculose e a Lepra, referiu que os leprosos no Huambo estão a ser tratados nas suas próprias casas, porque não são um risco para a saúde dos familiares. Estes doentes têm um acompanhamento rigoroso dos técnicos de saúde do programa.
No Huambo há 285 pessoas a ser tratadas por causa da lepra, mas as autoridades sanitárias locais dizem que o nível de incidência da doença está estável, de acordo com o número de pessoas que apresentam esta infecção por ano.
Destes 285 doentes apenas 98 tiveram diagnóstico da doença em 2014, e alguns deles são provenientes das províncias do Bié de Cuanza Sul.
Na leprosaria do Dondi, no município do Cachiungo, há oito cidadãos internados, porque vivem muito longe do centro de tratamento. Estes doentes também não representam qualquer perigo para a saúde de outras pessoas, como informou Rodrino Ndavoca. O supervisor pede aos cidadãos que procurem os serviços sanitários sempre que sentirem picadas ou picadelas permanentes no corpo e tenham manchas na pele. Quanto mais cedo for detectada a doença, mais cedo começa a ser tratada e mais fácil será controlar a lepra.
Fonte: Angop