Há três anos que a poliomielite não tem circulação em Angola, mas a Organização Mundial de Saúde acabou de oferecer ao governo angolano equipamento laboratorial para vigilância ambiental do vírus selvagem da pólio. Este equipamento tem um valor de 80 mil dólares e o Ministro da Saúde angolano, José Van-Dúnem, referiu que este apoio está inserido no esforço que Angola e os seus parceiros internacionais estão a fazer para melhorar a vigilância deste vírus.
Este é um primeiro passo para que se possa começar a tratar das amostras em Angola, sem ser preciso enviá-las para a África do Sul, como acontecia até agora.
Foi em Julho de 2014 que Angola introduziu o método de recolha de amostras ambientais em esgotos, para verificar se o vírus da pólio está em circulação.
Angola é assim o terceiro país de África, a par da Nigéria e do Quénia, a estabelecer vigilância ambiental da poliomielite.
Apesar de se poder já considerar a doença erradica de Angola, após três anos sem casos clínicos, o Ministro da Saúde refere que se continua a fazer campanhas de vacinação “para garantir a vacinação em massa”.